sábado, 29 de junho de 2013

15 - Diferenças na gravação de um disco digital (CD, DVD-A, etc.) e um disco de Vinil ou Áudio Vinil (AV).


Transdução e conversão do sinal elétrico proveniente dos microfones na gravação em estúdio. O LP tem seus registros criados através do processo de transdução, enquanto o CD, através de digitalização. Transdutor é qualquer dispositivo capaz de transformar um tipo de energia em outra. Na transdução a variação contínua do sinal (onda) é mantida desde o momento da gravação ao vivo até o momento em que você escuta o resultado em um sistema de som. Na conversão, o sinal original analógico contínuo é convertido a uma respresentação digital de 0's e 1's (Digitalização) e depois novamente convertido à tensão análoga à variação de sinal. Ou seja, a onda senoidal (Variação contínua de sinal) não permanece contínua até o final do processo: A onda é picotada em todo esse processo de conversão através de um método chamado sampling, que lhe retira exemplos que comporão a onda final a ser escutada. Note que são processos diferentes quanto ao resultado final: A transdução transforma, a conversão cria. A primeira gera uma réplica do sinal, um "espelho" do sinal; a segunda, um sinal semelhante, mas não igual. O processo de restauração da "onda digital" (Onda serrilhada) para a escuta final é feito no próprio aparelho de CD, como já expliquei anteriormente, inclusive destacando que é nesse momento é que o som digital é tornado artificial, pois os exemplos "recortados" é que serão tomados como moldes para substituir os vizinhos não recortados (Não transportados), naturalmente, diferentes desse, pois a onda de áudio em toda a sua atividade muda o tempo todo no momento da execução do som e nenhuma de suas partes é igual à anterior ou posterior, isso sem falar nos erros de leitura, mesmo com "buffers" de 40 segundos. A conseqüência disso é a causação de danos à onda sonora, complexa por sua própria natureza, com a eliminação dos seus harmônicos, sub-harmônicos (Ou sobre-tons) e formantes dos instrumentos, fazendo com que, neste último caso, um instrumento soe exatamente igual a outro, o que é uma aberração, pois um Stradivárius não pode soar como um violino de outra marca, assim como nem entre si soam iguais, na realidade auditiva. A gravação digital não entende muito bem a guitarra distorcida, testes feitos em 3D mostram verdadeiros "buracos" na gama de áudio. Em eletrônica digital, determinados circuitos em qualquer tipo de equipamento, principalmente os de som, terão que ser sempre analógicos, pois faz-se necessária a presença de eletricidade do tipo "variação contínua de sinal". O som analógico provém de uma cadeia de tensões (Em milivolts) que mantém sempre contínua a variação de sinal (onda senoidal elétrica), o que é impossível de ocorrer com um sinal que se submete a uma conversão digital, onde o sinal é intermitente. Daí as perdas, inevitáveis e a pasteurização que se percebe ao ouvir o som oriundo de conversão digital, qualquer que seja ele.