sábado, 29 de junho de 2013

11 - O disco de vinil só acabou no Brasil. No exterior, nunca deixou de ser fabricado

A descontinuidade do vinil só ocorreu no Brasil, não nos países do primeiro mundo. Vinis novos e lacrados já voltaram a ser  vendidos em vários sites na internet e em lojas físicas do Brasil. Sim, o vinil havia acabado só no Brasil. Havia uma indústria chamada PolysomBrasil (Extinta com esse nome, atualmente) no Rio de Janeiro, em Belfort Roxo, heroicamente chefiada por William Carvalho e resistiu até fechar as portas em 2007. Foi comprado todo seu acervo em 2009 pelo dono da gravadora Deckdisk, João Augusto. Mas ainda na época da indústria de William Carvalho, havia bandas que faziam encomendas limitadas a até 2.000 LP's mais ou menos e os vendiam para clientes determinados. E também o faziam cantores da elite da música, em tiragem limitada para vender aos mais próximos. Americanos, Europeus e Japoneses não se renderam à massificação orquestrada pelos lobbies daqueles que almejavam apenas os lucros e que hoje amargam as perdas ocasionadas pela pirataria, numa decisão que foi um verdadeiro tiro no pé - A troca da gravação analógica pela digital, quando deviam andar juntas comercialmente, agregando clientes diferenciados. Cantores Martinho da Vila e Ivan Lins tem vinis prensados nos Estados Unidos podendo ser adquiridos no site http://www.lpnow.com/, com os títulos "Batugueiro" e "Amarassim" respectivamente. Hoje, 2013 (O texto aqui é de 2005, data da inauguração do blog), temos vinis sendo vendidos no Brasil, principalmente pela Livraria Cultura (Rio e São Paulo) e loja Arlequim, no centro do Ri de Janeiro, próximo ao edifício garagem da Coderte, exatamente no Paço Imperial, do lado da rua Primeiro de Março.