sábado, 29 de junho de 2013

54 - O ataque do fungo Geotrichum ao CD



Foi descoberto por cientistas um fungo que ataca os CD's e outras mídias com a mesma estrutura; ou seja, mídias feitas de verniz, policarbonato e camada refletiva. São os fungos da família Geotrichum. O site é o http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=6018 . Texto na íntegra: Cientistas espanhóis identificaram uma nova forma de fungo que destrói CD's. A descoberta foi feita por um geólogo do Museu de História Natural de Madri em CD's levados de Belize, na América Central, para a Espanha. O fungo, que pertence à família Geotrichum , ataca as bordas do CD, comendo plástico e alumínio e deixando o disco inutilizado. Cientistas disseram que, embora não seja comum, há registros de casos de fungos que atacaram substâncias artificiais feitas pelo homem, como o plástico, por exemplo. Javier Garcia-Guinea, chefe do Departamento de Geologia do museu, disse acreditar ser o primeiro caso documentado de fungos atacando CD's. Ele disse já ter recebido relatos de ocorrências semelhantes. Este ano recebemos vários e-mails do Panamá, da Costa Rica e da Guatemala descrevendo casos parecidos em países tropicais. O biólogo Marc Valls, do Centro Nacional de Biotecnologia, disse que as pessoas não precisam se alarmar. Segundo ele, o fungo só ataca os CD's em certas condições. Embora este fungo esteja bastante espalhado, ele só pode se desenvolver em alta umidade e alta temperatura, o que não é o caso na maioria das vezes, explicou. Ele apontou o lado positivo da história: a contribuição que o fungo pode dar ao homem na degradação de substâncias artificiais. A natureza é muito sábia e todos os materiais que criamos mais cedo ou mais tarde serão degradados por algum organismo. (O Globo). Observação: Não há essa necessidade de "alta temperatura" como está dito no texto; algo em torno de 35° a 40°. Lógico que não querem nos alarmar. Na realidade prática, basta umidade e ausência indireta de luz solar para a formação de fungo. Outra coisa importante é que só os fungos que deram nesses CD's foram pesquisados e identificados, o que não quer dizer que todos os CD's atacados por algum tipo de fungo no mundo inteiro foram pesquisados e seus fungos identificados. Essa foi uma pesquisa casual e local e não universal. Portanto, vale o cuidado de fazer cópias sempre, até quando a transferência de erros a cada CD copiado não começar a influir na qualidade sonora, pois dados perdidos são sempre dados perdidos e cópias assim sucessivas causam, na técnica, uma espécie de "sampleamento" repetidor de erros (Cópia do setor de dado vizinho ao setor estragado) que acaba por prejudicar a amostragem do sinal codificado no CD (Prejudicando em escala progressiva) o que na prática significa que a cada CD que você copia, você transfere cada vez mais dados errados (O dado perdido jamais será recuperado) até chegar ao limite do prejuízo da qualidade, pois há um limite para copiar a semelhança do setor vizinho ao setor estragado ou corrompido.