O Vinil consolida-se como mídia em superioridade sonora. Ultrapassa o CD (20.050 Hz); o SACD, o DVD-A e outras mídias que só tocam via codec, todas com corte em 48 kHz. Ultrapassando os 48 kHz, o vinil parece não ter limites: Tem sons ultra-sônicos que atingem mais de 100 kHz. Tem um registro integral, não "fatiado" como os CD’s e sua durabilidade é indeterminada. O Material só degrada-se em 500 anos e isso é sustentabilidade.
sábado, 29 de junho de 2013
25 - O tempo pára no disco de vinil!
Tive um insight: No LP ou disco de vinil é a onda é congelada. Ou seja, o tempo pára no LP! O registro analógico no vinil é a onda sonora materializada em forma de sulco, ou seja, a energia é transformada em matéria! O que está dentro do LP é a própria onda sonora! (É claro que com perdas por ser uma cópia do som real e pelo fato do evento ao vivo ser dinâmico - nunca se repetirão a as mesmas condições de temperatura e pressão e demais fatores físicos do momento musical ao vivo). Mas é a onda que está ali dentro do LP, materializada, como se você fotografasse um fantasma! A energia foi transformada em matéria, foi congelada! Como uma foto de filme. O LP é a própria onda congelada no tempo! O tempo pára no LP. Ábaco - No processo digital a onda é traduzida, é interpretada por uma estrutura gigante semelhante a um ábaco, armazenada que fica para depois ser reescrita de acordo com a interpretação, entenderam? A interpretação seria o método de amostragem. Ou seja, a onda não entra na “casa” (DAC – conversor). Ela é barrada ali na entrada, lida de cima abaixo e copiada lá dentro. Não entra. Fica do lado de fora. Em suma: No LP a onda é congelada, materializada. Você tem a onda em suas mãos.