sábado, 29 de junho de 2013

3 - Conceito eletrônico e conceito musical de distorção


Não existe somente o conceito eletrônico de distorção (Muitas vezes inútil aos ouvidos humanos): Há o conceito musical de distorção que é mais útil aos nossos ouvidos. E se essa distorção fosse evidente, então, ao girarmos os botões de graves e agudos do nosso equipamento para mais ou menos já estaríamos distorcendo o sinal, pois não há diferença física entre um sinal original e um amplificado, os níveis matemáticos dos milivolts sobem na mesma proporção. Fala-se dos grandes cuidados que requer o equipamento analógico: Como instrumento, um toca-discos requer afinação mas os benefícios são extremamente compensatórios. O vinil tem visual; o CD não tem. O CD sofre com a corrosão e ataque do fungo Geotrichum: O Vinil é imune à qualquer fungo e oxidação: Uns são mais bem fabricados e demoram mais anos a corroer a camada fina de alumínio refletiva, tanto o industrial (CD WORM - Write Once Read Many) portanto ele é perecível (Uma mídia óptica com a estrutura de um CD pode tanto durar 1 ano como 26 anos) (Os fabricantes de CD-R só conferem 2 anos de garantia atualmente, vide Sony-Phillips comprado na embalagem original); inclui-se aí os DVD's - o mesmo princípio do CD - (Testemunhei ambos os casos, houve teste em vários tocadores). Isto porque há perigo de defeito por corrupção da "reflective layer" (Camada fina refletiva de alumínio protegida pela camada de policarbonato) por fungos ou sua oxidação. O vinil não, sua durabilidade é indeterminadamente longa, dado comprovado, o LP tem mais de 63 anos tocando; não se pode nem falar que um CD tem "durabilidade indeterminada" (Como está escrito nas embalagens da Sony) porque a palavra indeterminada sozinha nada diz e precisa de um complemento, um adjetivo, e o adjetivo "longa" não pode ser sob pena de soar enganoso, já que já aconteceu desta mídia durar apenas 1 (Hum) ano e isso não é "durabilidade indeterminada longa". O mais honesto seria falar-se em "durabilidade imprevisível", já que absolutamente não se pode prever a existência funcional de um CD; há que dizer-se que ouvir um excelente som analógico custa caro (Um mediano nem tanto e com sorte ou acompahamento técnico, comprar usados compensam); um "set" digital é barato; um vinil já falei; um vinil (LP) você ouve até sem eletricidade (só com um cone de papel e uma agulha), o CD não, o vinil é natural, autêntico, o CD é sintético, uma semelhança do que a banda tocou e não um espelho dessa banda, falo do sinal elétrico, no CD esse sinal elétrico é uma simulação da senóide (Senóide é sinal elétrico que traz o som até o CD ou Vinil), é um sinal inautêntico, embora puro; o vinil, quando gravado em processo totalmente analógico, representa o som analógico original e especializado, que é uma cópia verdadeira do som ao vivo, um espelho do som real; o digital é uma cópia do analógico (E como já disse nem cópia pode ser - É uma semelhança já que não reproduz matematicamente exatos os níveis que formam o sinal elétrico); e ainda uma vez que, obrigatoriamente, microfones são analógicos (não existe microfone digital) e há que haver a famigerada conversão de eletricidade em posições de chaves dentro de memórias "flip-flop", traduzindo, conversão de eletricidade em dados, em informações eletro-mecânicas a serem retiradas dali no momento certo. E finalmente, o harmônicos de um vinil chegam a níveis ultrassônicos, segundo a engenheira em ciências da computação Australiana Christine Tham - Vide blog http://sonsultrassonicosnolp.blogspot.com/ - O que simplesmente não existe no CD ou em qualquer outra mídia digital. E fazendo uma metáfora divertida, mas bem séria, o Vinil é como gasolina: Depende do "motor" (Toca-disco e cápsula), já o CD nem tanto, não depende tanto do tocador para exibir sua pureza de som e suas qualidades, pois o upsampling não melhora o CD já que "do nada nada se tira" (Nilhil nilo fit), ou seja, não se pode tirar de onde não há.