O Vinil consolida-se como mídia em superioridade sonora. Ultrapassa o CD (20.050 Hz); o SACD, o DVD-A e outras mídias que só tocam via codec, todas com corte em 48 kHz. Ultrapassando os 48 kHz, o vinil parece não ter limites: Tem sons ultra-sônicos que atingem mais de 100 kHz. Tem um registro integral, não "fatiado" como os CD’s e sua durabilidade é indeterminada. O Material só degrada-se em 500 anos e isso é sustentabilidade.
sábado, 29 de junho de 2013
19 - O CD é pureza de som enquanto o vinil é fidelidade de som e pureza musical, e não apenas pureza de som
CD: Pureza de som. LP: Fidelidade de Som e Pureza Musical. O processo analógico apenas transforma, não cria, não recria, não interfere na obra original. Apenas transforma energia mecânica em elétrica e depois em mecânica de novo para que possamos ouvir. Já o processo digital, este cria, porque para criar coisa nova é preciso destruir a antiga. Para construir uma mesa, se teve que destruir a árvore, certo? Isso é criação... Então o processo digital é assim: energia mecânica - energia elétrica - codificação da energia elétrica (ela deixa de existir na sua forma original - o sinal, a senóide, tudo desaparece para dar lugar a códigos binários) - reconversão em energia elétrica - transformação em energia mecânica. É como se eu destruísse uma estátua para tentar reconstruí-la a partir do próprio pó. O CD é pureza de som, não se discute. O Vinil é mais: É Fidelidade de som e pureza musical, já que o processo que o origina põe dentro dele toda a onda sonora intacta, com todas as suas qualidades e defeitos. Como na vida.