sábado, 29 de junho de 2013

9 - O que cabe em termos de freqüências num CD e num disco de vinil: Quem recebe mais?



5. Limite do registro de freqüências na gravação analógica e na gravação digital. Afirmam que "a gravação digital não tem limite inferior de freqüências e que por isso não seria verdade que o som do vinil teria mais graves". É verdade que a gravação digital pode alcançar freqüências bem próximas a 0 Hz (Mas isso é uma nulidade física! Nulidade sonora!) e que a gravação analógica teria um limite de 7 Hz (E os tem, controlados pelo engenheiro de áudio). Agora não falam das freqüências altas... É notório que o vinil alcança 48 Khz com fidelidade e ainda com freqüências ultrassônicas elevadas por altos transientes. (No final, veja o texto sobre Christine Tham). Bem, mas o ponto não é esse: A questão não é de "limite de freqüências", mas sim a qualidade do registro dessas freqüências o que quer dizer - fidelidade. Matemática, pois o sinal analógico é exato a partir da gravação (Trasdução). A gravação digital, que se baseia na amostragem da onda verdadeira do som, não preserva a originalidade dessa mesma onda na reconstrução final no conversor DAC e o que se percebe é (E uma queda em decibéis, nos graves) falta de altos agudos e uma modificação tonal, resultado direto da impossibilidade de reprodução correta e integral da senóide original, resultando em uma deformação dos harmônicos, sub-harmônicos e formantes do espectro sonoro original, impossíveis de registro fiel na digitalização. E a explicação desembocaria no óbvio: "Amostra" não é sinônimo de "Integral". Ou de original. Em uma linguagem metafórica, diríamos como disse John Vestman, produtor de estrelas como Elton John: "O vinil tem um sampleamento infinito..." Em síntese, numa linguagem mais coloquial: O grave do vinil é cheio, integral, com todas as texturas do som; é mais alto, ou seja, tem mais decibéis e permanece no ar por mais tempo. O grave do CD é mais magrinho, mais artificial, igual, sem variações tonais e permanecendo menos tempo no ar. (Há um teste que pode ser feito usando-se volume baixo (Para evitar a realimentação do som através das vibrações do ar indo em direção ao vinil - air born, realimentação no prato do toca-discos, o que "poderia acrescentar mais graves, segundo os defensores do grave do digital). O teste é feito com o ouvinte no mesmo lugar, mesmo volume em decibéis e com a mesma música em vinil e em CD prensado (CD Worm ou industrial). Mas há uma comprovação objetiva do assunto que pode ser vista neste link - http://www.acousence.de/index.php?option=com_content&view=section&layout=blog&id=8&Itemid=61&lang=en - que mostra claramente o corte das freqüências no CD de 44.1 amostras por segundo na região dos agudos, exatamente lá pelos 22.050 hz. Obs: O sites mais importantes no estrangeiro sobre som analógico são: O site da Americana Teresa e o da Christine Tham. - No site da Teresa, você pode acompanhar a "involução do som", que ela chama de "De-evolution of the sound": http://vinyl.fanatics.com/analoglovers - Christine Tham tem uma análise excepcional sobre CD versus LP. O conteúdo pode ser acessado no site http://www.audioholics.com/education/audio-formats-technology/dynamic-comparison-of-lps-vs-cds-part-4 e http://www.audioholics.com/education/audio-formats-technology/dynamic-comparison-of-cd-dvd-a-sacd-part-1  e também pode ser acessado no meu blog  SONS ULTRASSÔNICOS NO LP, com endereço eletrônico em http://sonsultrassonicosnolp.blogspot.com/. Em resumo, o espectro de freqüências vai de 7 hz até o padrão de 48 kHz, isto na gravação; porém, o vinil por conta própria, ultrapassa em transientes indo até 100 kHz ou mais. E seu sinal não é fragmentado pela numerização de 0 e 1 e pelos algoritmos que não conseguem criar transientes num CD. SACD, HD AAC, XRCD, SIGMA DELTA EM AUDIO, AAC, DVD-A e esse monte mídias numerizadas que só tocam via codecs = Elas levam um corte em 48 kHz. E pronto, não se fala mais nisso. E a numerização (Vulgo digitalização), faz com que um "coralista" (Coral de Sinfônica ou só Coral), um coralista se pareça em voz com o outro. CD = Esse é o primo pobre que leva um corte em 20.050 hz e não se fala mais em nada. Tudo que passaria disso, é jogado no lixo. Nota: Falam que não escutamos acima de 15 Khz. Pois bem: As freqüências "tem que subir" além dos 2.050 hz do CD os e 48 kHz das mídias-de-software (DVD-A, SACD, XRCD, etc.) e em transientes livres para formarem os harmônicos pares que irão compor o encorpamento musical. Não se os ouve, mas eles são imprescindíveis na formação da cadeia dos Harmônicos de Fourier, Formantes de instrumentos e timbre de vozes. E que se duvidarem, visitem meu blog http://sonsultrassonicosnovinil.blogspot.com onde há teste com espectômetro FFT - Fast Fourier Transformer e os gráficos estão lá, inclusive em Vídeos retirados do You Tube.