sábado, 29 de junho de 2013

32 - Limitações do meio digital na hora da gravação


A impossibilidade da gravação alta (Acima de +6dB-VU Full Scale) no processo digital, na hora da gravação. Gravação alta não confunde-se com uma reprodução alta, onde outros meios são efetivados para isso. A gravação digital (Full Scale), numa comparação, não é possível com medidores de VU acima de zero decibel SPL como o analógico, indo até +6dB VU SPL dependendo da música (Em média se consegue confortavelmente + 3dB) como facilmente ocorre na gravação analógica - Confira no site do engenheiro americano John Vestman, "Secrets of Mixing". A gravação digital não pode ultrapassar o zero dB Full Scale (Visto no gráfico em movimento ou estático) no nível de gravação. (Já explicamos o porque do termo VU, volume unit [Unidade de volume], vez que o ouvido humano só percebe como dobro da freqüência quando esta é aumentada dez vezes, tendo Graham Bell [daí o deci-Bell - A décima parte do Bell] convencionado 10 x 1 dB RMS a 1 dB SPL, que é a unidade que o ser humano consegue perceber como o dobro. Se isso acontecer, haverá imediata distorção do som em função do erro de clipping, com características inaceitáveis. Óbvio, se o engenheiro não corrigir isso a tempo. É gíria entre os profissionais de estúdio dizer que determinada música está "clipada", como sinônimo de distorcida. Ao contrário, a gravação analógica pode ser alta, com os sinais ultrapassando a casa dos 0 dB VU SPL. É muito comum nas gravações analógicas, o alcance do pico (peak level) superar a casa dos + 3dB SPL, como já dito. É faro corriqueiro. Enquanto isso, o CD só alcança 22.05 kHz Full Scale na sua banda passante, pois o resto é "cortado". O LP, vinil, alcança 48 kHz no espectro de frqüências, a +6dB SPL em determinadas músicas sem distorção harmônica ou musical. Sem dúvida, os agudos serão melhor reproduzidos no LP pois nele há mais espaço para o registro dos sons (Bandwitdth ou largura de panda passante útil de 100 kHz disponível para uso).