sábado, 29 de junho de 2013

57 - Efeito Palco


A estereofonia como exemplo considerado equivocado para incutir a idéia de "efeito palco" (Conhecido no meio técnico como sound stage) juntamente com a "obrigatória idéia de divisão de canais de áudio em igualmente duas fontes sonoras distantes entre si (Caixas de som). Vamos tomar como exemplo para abordar o tema o denominado 7.1 "surround" e a deturapação do termo estereofonia como sinônimo ("Errado!") de "dois canais" portando sons distindos em certos trechos da música. Sabemos que estereo significa apenas 3D ou três dimensões do som, nada mais além. E que som mono também tem sound stage. Defendo que ao som basta o Sound Stage ou efeito palco, e, nada mais. Não entendo como muitos consumidores por ser da linha do realismo: O tridimensionalismo sonoro existe de uma forma só, (sabemos porque existimos e ouvimos) e não por formas inventadas a pretextos comerciais. Um orquestra sinfônica é disposta na frente do público - e não com instrumentos atrás ou na frente ou dos lados distribuídos. Da mesma forma, uma banda de rock ou MPB, por exemplo. O ser humano tem as orelhas dirigidas para a frente, pois são levemente inclinadas hacia adelante; e no máximo, feitas para capturas diretas até 180°. Isso porque as nossas orelhas (Parte externa do ouvido) estão conjugadas com os olhos, cujo conjunto foi feito para prestar atenção para fatos num estreito ângulo de 90°,  tomando como bissetriz a ponta do nariz, mas de forma mais concentrada a 45°. Sons além disso, fazem o pescoço movimentar-se à procura do som deslocado do centro. Quando escutamos um som isolado do centro, ao extremo dos 90°, ou a 90° dessa bissetriz ou a mesmo a 180° em relação a linha reta do olhar fixo, dobramos o pescoço instintivamente e por frações de segundos deixamos de prestar atenção ao que temos em frente. Isso é antinatural em música. Natural numa guerra ou numa desordem numa arquibancada de futebol, tumulto de rua ou coisa que o valha, de onde os sons partem de todas as direções, onde aí o ser humano não está agindo por prazer, mas (utilizando seus ouvidos) por sobrevivência). Alterar isso é alterar a natureza como fomos concebidos, pois fomos concebidos em matéria de relaxamento, prazer para escutar o que está diante de nós, neste estreito ângulo de 90° realativo à bissetriz, uma espécie de "V", e mais exatamente a 45°, pois sempre nos direcionamos para o cantor e nunca para uma bateria ou ou uma guitarra elétrica, a não ser no momento do solo, mas sempre dentro da faixa dos 90°. Outros sons que chegam ao ouvido, chegam por reflexão necessária para a formação completa da onda sonora que precisa completar o ciclo senoidal, pois o preenchimento sonoro dá-se por ressonância. Isso é fácil de entender quando ouvimos um som em um local 360° aberto e sem fonte de reflexão.

O resto é sempre invenção da indústria para enganar e vender. Repito, eu sigo a corrente do realismo homem/ambiente pautado nos fundamentos médicos e neurológicos.